quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Uma frase = Balanço + «Clã M.»

- se tudo será provisório, também o é a «Pausa-Barreira» que se segue...; - dos «Relatórios de....», a Frase: «Nunca tinha visto ninguém levar isto tão a sério.»

- hoje, às 9 e 45, à esquina da J. Falcão com a A. Pedro, cruzamento com L. M. e o (seu) «Pequeno M.»; só hoje soube do irmão Pedro e que o  outro Pedro, «Figura Icónica»,  quando D. «aterrou» na «Esc. do Paraíso», em 92-93 e, depois, em 96-97, era... Tio...

- Há cá cada coisa ...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Visita

- 9 horas, no Qd.o DDT.s, em «descida» para a «Pausa Fria»...;
- há pouco, S. M., «a que trabalha demais», recontou a Visita de F. M., de ...., - [ do tal ano do «Exílio» nas «600.s» ...];
 - ainda por Londres, enquanto termina, já realiza, «confirmando-se»; mais logo, S. M. «enviará» Endereços....;

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

«O poema é feio»

 - às sextas, é Mestre L. F., de GD/DES, que oficina no Qd.o em frente; hoje, ocupavam-se da Colecção dos Insectos, «mumificados», que, como informou L. F.,  «pertence ao Estaminé»; 

- na habitual «incursão», calhou o poema de G. A.: «Vem, noite, coisíssima e pindérica!»; foi R. que apontou para a Qd.a  dos «olhos Verdes», que, «renitente», lá foi para o «Palco»...; R. não ouviu  a leitura, só as palmas - [que «gregários» continuam a ser estes «Blocos de 1.º ano» na «E. do Paraíso»...]

- reentrou e foi mostrar o livro à «leitora»; com um «ar adocicado», disse a Qd.a:

«O poema é feio.»

[vamos a ver se dará para «próximos capítulos»...]

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

«Poesia no (ao?) Tapete»

 - no Qd.o 402, como sempre, pelas 10 e 50;

- V. C., na «passadeira», «arfa», enquanto diz o poema de Campos; passa o sr. Drt.or; 
- R. convida-o a entrar; «declina», mas permanece algum tempo a «ouver», «sob o Umbral» ou «entre portas»; como sempre, despede-se com «aforisma»:
«É a poesia no Tapete»

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Rugido, por um dia

 - som mais bravo, do Mar, neste «Novembro, enérgico, sucinto» (C. Verde...), «ensolarado», afinal;

- tudo é difícil e «lento», às vezes, no sentido que não é «aquele» -  neste Paraíso onde, no momento, até o «Rita» está fechado...

- enquanto se espera pela vinda de «S & S», do sr. Cóp. (61), com o novo Frigo - se tudo correr bem, estar-se-á no GALH antes de noite [...]; [18 e 15]

- correu bem - só algumas folgas... - «conferenciar» com J. M., ora «latif.o», e «abalar» [...]

- não houve tempo para a 2.ª leitura do novo livro de J. Tolentino Mendonça ...; fica para «amenizar» o resto da semana...; o fim da 1.ª Volta já está perto...

domingo, 7 de novembro de 2021

«Tratado das Mãos» + «Enzo Gabriel», por Caetano Veloso

 - «Tratado das Mãos»,  na «autoaudiovideopsicografia» que «enquadra» a Canção; - no jornal lido: E. G. = Nome mais escolhido em 2018...:

- acompanha o lento «desbastar» dos Envelopes da 1.ª Volta [...]

ENZO GABRIEL Enzo Gabriel, Qual será teu papel Na salvação do mundo? Olha para o céu Não faças só como eu E o meu coração vagabundo. Um menino guenzo Ou um gigante negro de olho azul Ianomâmi, luso, banto: Sul. Eu, teu pai, te benzo e espero Ver teu gesto pontual Viramundo desde a cuia austral. Enzo Gabriel Sei que a luz é sutil Mas já verás o que é nasceres no Brasil.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

«Ondas Gravitacionais: Teorias e Registos»; Ana Luísa Amaral

 - 1 de Nov., Domingo, «Dia de todos os Santos» ou dos «mortos irrequietos» segundo Crónica de MEC de ontem
- na Sexta, M. foi de «Bruxa» e J., de  «ESQUELETO»; na E. do Paraíso houve «Máscaras sobre outras Máscaras»...;
- hoje, a visita a S. António teve «prolongamento», enquanto J. e Cat.B foram à CUF ver da CONJUNT. de J...;

- «preparados» os dois habituais poemas de A. L. A. sobre o Motivo do Nome,  sempre que avançam os Nomes dos HETERO... pessoanos..., em tempos de «COP26» e «WEB SUMMIT», dois «adequados» poemas,  do mesmo livro de 2017:

ONDAS GRAVITACIONAIS:
            TEORIAS

E vejo-me parada, sentada 
a esta mesa, 
que porventura já se repetiu

É luz que se demora, ou é o nosso olhar
que a configura?

Os anos traduzidos 
nesta língua nossa, os milhões de anos-luz
transformados em ondas que devoram
o espaço, o fazem abater-se
e elevar-se?

É raro o que se viu
e caro aos nossos olhos
este acerto, mais desacerto largo
e de mistério

Uma harmonia? Deus?
Ou o amor em diverso formato:

Do tempo: outro hemisfério?


ONDAS GRAVITACIONAIS:
            REGISTOS

Explodiram pelo espaço em rota para lá
da imaginação. Não se sabe de Deus
neste processo de fenda de universos

E as palavras hesitam-se,
paradas.

              Não se ouviu nada, nada foi visto
claramente visto, mas é o que se chama
nesta língua de nós, criada e aprendida
em formato de azul: registo

                   Ana Luísa Amaral, What's in a name?, Assírio & Alvim, 2017, pp. 52,53 ( da segunda «Secção», «Regressos»)






sábado, 23 de outubro de 2021

«Confinamento», Marta Chaves

- ainda em «leitura inicial»,  o livro «Avalanche», de Marta Chaves, já serviu para «fechar» a Oficina de sexta, do «1.º Bloco» -      (aquele em que «Reticências» é D.de T....)

CONFINAMENTO

Visito a rua da janela
e vejo as pessoas
irem ao encontro
do seu desaparecimento.

A corrente de ar
arrecada o invisível,
abre os braços
com uma firmeza fria.

Acontece o ar ser, às vezes,
a criatura a quem 
dou com a porta na cara.

Marta Chaves, Avalanche, Assírio & Alvim, 2021, p. 72

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

O Papel...

 - ... primeiro ou último recurso?

- na terça, houve que «improvisar»; hoje, o «Apagão» veio já no fim do 1.º Qd.o; para amanhã, haverá «Plano B», claro;
- dizia a «nossa GOV.», a «Dona GTT», pelas 10 e 45: «Isto faz cá um bem aos COMPUT.es...»
- pois é

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Ler ou não Ler (Mapa do Dia)

 - 11 e 50, «Ilha dos Amores»; lá vem L. G.,  jovem Mestre de D. de P., com o «ar» no qual  já se adivinha o que vai dizer, antes de «o dizer»...

- L. G: então, achas que os Qd.s vão (conseguem?) ler os contos que estás a enviar (-lhes)?
- R. : os quinzenais? os de 2, 3 páginas? - Não, não os vão ler.
- L. G.: [???]
- Aqui (na E. do P.) há muito que ninguém lê nada ...
- L. G.: [???]
- ... o que não quer dizer que não se continue a propor, a desafiar...; a «pouco e pouco», Um ou Outro vai...; e já lhes disse que podem começar a discutir o «oAdaMdeRR» contigo, que já o leste, não foi? 
[«partilha» será isto?]

- [a seguir, foi-se falar de J. B. (de quem se ofereceu hoje um ex.ar de «ECO» ao Centro de R.os...) com A...., Mestre regressado após 20 anos....]

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

H.a L.o e «os pacotinhos de açucar» + «a duplicação pela gravata»

 - «circuito» pelo Paraíso, com Qd.s em «T. A.» («UI, UI»!) e que deu para «observar» um «refractário» a esse «Esquema» (o ESQ.a dele é outro...);

- pelas 9 e 45, à Esquina do «Bunker GTT», reencontro com H. L., regressada após 8 anos, e cuja primeira referência foi para os «saquinhos de açucar» que D. «sacava» do bolso, logo de manhã, quando, magra, «afobada» e talvez com tensão baixa, irrompia pelos CORR.es da Escola do Paraíso; com 55 [+ 4 Rebentos, 22, 21, 18, 16...],  ainda no 4.º Andar, vem para G. D., desta vez [..]

- estás Velho, D.; e terá começado a verdadeira Rotação?

- na euforia da «Campanha», o Patrão disse que se «duplica», através do «ser ou não ser engravatado»; Boa!

sábado, 18 de setembro de 2021

«QZP» voluntário? Claro, vamos a isso!

 - BERT., Roma, Cruzamento com L. M., Mestre de HCA, moradora na Av. de Paris, que passeava o Cão...

- esteve em 05-08 e e referiu o «estado de D., então, com a ida  de J. para a Suécia»...; contou que tomara a iniciativa de «descer» de «QE» para «QZP», para poder finalmente regressar à E. do Paraíso [...]

- [já é a terceira Mestre que tal diz a R., nesta Abertura de 2122...]; e acrescentou que «são só mais 2 CONC.s de 4 anos...»

Sobrevivência, só, não.

sábado, 11 de setembro de 2021

Onde estavas... (+ Antero)

 - ... no 11.9.01?

Cristina Sampaio,
«Público»
 - no «SECX» (2.ª Fase, então...), em manhã de «anonimato-reclusão», não se lembra se, no final do Turno, já ouviu algum COM...; 

  - certo é que foi ao GALH. almoçar e aí já as imagens ocupavam os Ecrãs televisivos; à tarde, pelas 14, a concentração baixou inevitavelmente, tantos e tão «audíveis» eram os «desencontrados» COM.os que se ouviam...

   - «O dia em que o século começou» - 8 «podcasts», no «Expresso»


- outros «dossiês» no «Ípsilon»:    a Música do 11-09;   Filmes do 11 - 09;    
NY 2021;       


sexta-feira, 18 de junho de 2021

FECHO... + «e depois da memória» (2.º Bloco, AA + EPH.a)

- dia de «arredondamentos»... (TUDO, menos ser «incomodado» pelos «pedab.os» de serviço aos C.deT....) e «(Dia de)ser simpático» para com [...] virá 2122 ?...

- a 9, o 2.º Bloco (SERIG.a; dos 3, aquele onde «se funcionou» melhor) inaugurou EXPO na «Férin» - no Endereço da «Ephemera», com quem [...]

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Camões «à paulada»» + «um País (IN)Viável» + Retrato (de Camões)

Luís Afonso, «Público», 10 - 06 - 2021

[Relembre-se o poema de Eugénio de Andrade - AQUI, por ex.º]

[...] todos os caminhos portugueses vão dar a Camões, de cada vez mudado consoante os olhos que o vêem [...] - («O ano da morte de Ricardo Reis», p. 209)


Recorte da Entrevista, no «DN», ao Historiador J. E. Franco:

[...] Portugal é um país-inviável-que-sempre-se-viabilizou. Se olharmos bem a nossa longa história, Portugal tem sido um país-sempre-em-crise, sendo os períodos de prosperidade uma espécie de intervalos entre crises.[...]

- Hoje, domingo, 13, a «General», numa das suas «visitas» ao ESCRIT. falava de «retratos de Camões» - lá se foi buscar o livro de Graça Moura, de 2014, e voltou a localizar-se este artigo, de Outubro 2013, no «DN», sobre o «Retrato na Prisão»

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Limpeza geral?

 - tal como as Casas sofrem a Grande Limpeza Anual, também «plataformas e sistemas que se (des)cruzam» precisam de uma Limpeza (ou «despoluição»?) Geral...; é que, devolvendo uma chamada das 9 e 15, D. tinha, «do outro lado (do «sem fio»)», um militar, um marinheiro, que, «em colaboração» com o SNS, tinha o Nome de D. numa Lista», para agendar a (1.ª) Vacinação...

Well

«O D. não tem formação em artes navais, engenharia dos oceanos, ou mais grave ainda, calcetamento marítimo!» [sr. DIRECT.]

domingo, 6 de junho de 2021

«A Escola do Paraíso», por Inês Fraga

 - I. F., neta de M. J. de C. e de U. T. R, «inventaria» as suas leituras no «Podcast»  «Grandes Leitores» de 4 de Junho [...]; quanto ao livro de Miguéis, a partir de cerca de 8:30 até 10:30, chama-lhe a «primeira Viagem»

- a 5 de Agosto, crónica de escritor espanhol sobre Miguéis, no «DN» («Recordação de...») - as boas referências de sempre [...]; pela (re)disponibilização da obra, há que (continuar a) esperar [...]

terça-feira, 1 de junho de 2021

«apneia do sono...», Pedro Eiras

 - sem a General, na Zmab; por 4 dias, preparando o Palácio,  para J. e as 3 Men.as..;  - assim, só trouxe 3 livros, dos recentes; do segundo da trilogia de Eiras, o poema 

XXVI:

As funções do corpo, ainda é o menos,
vamos cumprindo sem percalços de maior:
mantemos um horário regular de refeições
tentamos esconjurar a apneia do sono.

Quanto aos imperativos categóricos,
cumprimos dois ou três, quando dá jeito,
se não complica demasiado a agenda
e alguém está a ver.

Quanto ao resto, ora bem, depende:
o mais prudente é estar atento ao jogo,
calcular que trunfos ainda não saíram,
guardar na manga uma carta a mais.

Pedro Eiras, Purgatório, 2021 (Maio), p. 90



domingo, 30 de maio de 2021

A Bolha como Ficção + «súbditos e subditos»

Há sempre «quem ande com a Bolha». Irresistível. Como «Opereta». Certamente.


«Párias por efeito do complexo de pequenez» - editorial de hoje de Manuel Carvalho

O «subdito» da Tira de sábado, dia 5 de Junho:

domingo, 16 de maio de 2021

«Zmab»: «segue dentro de momentos»

 - «Cerca Sanit.a» levantada, lá se foi ontem, numa «corrida», à «Zmab», «deserta», conduzida por J., para verificar se (não) havia (mais) «danos de maior»... («no Z. T.»)... [desde Agosto...];
- só quando se entrou no C. A., às 10 para as 13, é que se percebeu que ainda estavam na «fase anterior», a do fecho... às 13; houve que «mastigar em acelerado»...
Well

domingo, 2 de maio de 2021

Maio Novo, vida nova + Fecho da 502, 503, 402, 403

[na sexta, o ARQ.o P. perguntou a E. «por que é que já não havia poemas» [...]

 - ainda «mal regressado» à «Rot. quinz.» por dois Qd.s, e já se muda para «Rot. semanal», por Qd.s, de DESGD; a tudo se adapta um «quase de saída» - [...]
- [diz que é para «salvar a PAA» - E. não comenta...; «é seara alheia»...]



- «mais nas lonas» do que P. só E. F. - que se «mantém Quinzenal»...
- assim, muito incompletos ficaram os «jornais de Parede»...; teve que haver «fecho antecipado»...

- 8 e 30 de segunda, 03: para cumprir a regra de «ficar perto do WC», a EQ. de H.s, «acantonou» E. ao fundo de um CORR., na 424...; claro que «deu bota»: distanciamento = nulo; T. = «paródia formativa»; «Well», mais uma «experiência» na «Escola do Paraíso»

quinta-feira, 29 de abril de 2021

DIA D

 - o da «pica anti-COVA19», não o do «desembarque»...
- ah, 2 pessoas com o mesmo número de TMG, a confusão que isso gerou nos «COMP.s; houve que recorrer aos Velhos Métodos: D. já recebeu três «chamadas», com origens diferentes, a «mexer na mesma Massa» e todas dizendo que, pois, «só têm acesso a...»; «promete», até à hora* marcada...

- 11 e 15 às 12 [NN]: hoje, além dos «Microfones roucos», houve «um quadro que rebentou»... [Well]

- a hora*, afinal, foi antecipada: A. ZEN, das 16 e 15 às 17 (incluindo «recobro»)

domingo, 25 de abril de 2021

74 = 18, 19

 
Fernando Veludo,  «Lusa» , J. de N.

- 8 e 35; «LDL»
- para a («avantajada», Jovem, muito) M. da «Caixa»:
- ... «por estas horas, há 47 anos...»
[com uma ar «nebuloso»]:
- ... «estava a nascer»...
- «só me dá 47?...; que Bom...; andava pelos 18, 19...»; ... «por estas horas, os trabalhadores que vinham da «Margem Sul», chegados a «S. Paulo», à Baiúca do Pai Velho, informavam «que havia Tanques no Terreiro do Paço»...

- [fez um ar «enjoadito»...; confessou que «não sabia em que Dia estava»...]
- ... «pois, está a trabalhar.»..; «hoje é a triplicar, não?»
- informou que «OU era o Domingo OU era  o Feriado»; que não «acumulava», que «não há cá disso»...
- pois é... 

- [10 e 50; alguns, poucos, cravos vermelhos pelo Chiado...]

- «Trailer» de «Revolução«, 1975, de Ana Hatherly, em 2015, no «Público

quarta-feira, 21 de abril de 2021

«Superliga»

 - L., «o Príncipe», o das «competências sociais»,  já mostrara, na «tela» do COMP.,  a foto, aos 6 anos, com o avô, de Barrancos, e falara de outros pormenores da FAM., quando «se saiu» com:
- «O que é que acha da Superliga»?
[ora aí estará uma alternativa à Ficção de Saramago...]

domingo, 21 de março de 2021

[21-03] - «... ensina a cair» («O poema...»); Inês Fonseca Santos

 - não, não é o poema de Luiza Neto Jorge; é «O poema ensina a cair» de Inês Fonseca Santos - que explicita L. N. J., em «epígrafe»... - , dito pela própria, na Série do «DIA...» um longo desfile ao longo do dia** em «O poema ensina a cair», de Raquel Marinho...
[** nem todos «ajudam» na localização...]

Recorte inicial:

O POEMA ENSINA A CAIR

Luiza Neto Jorge

Aquilo que o poema ensina /  é a despir // o corpo quente das palavras: / cotovelo, pulso, mão //  e o fio insone de um som / vestido ainda, língua // tocando sílabas, / convertendo ritmos. // E as palavras? / Filhas pelo poema violentadas // entre falas mansas / e indisposições metafísicas.

Inês Fonseca Santos, Os grandes animais, com Ilustrações de João Maio Pinto, 2020, p. 31-32


- outra «série», nos «Jardins (do Palácio) de Belém»

Simone de Oliveira, Ruy de Carvalho e Victor de Sousa celebram o Dia Mundial da Árvore e da Poesia - AQUI

domingo, 14 de março de 2021

«andar ao Postigo...» + «A verdade é um postigo»

[há dias, a abrir o 1.º Qd.o, E. perguntou a D.,  «AAA», isto é, «alemão-austríaco-alentejano», se sabia o que era, e para que servia, o «Postigo...» 

- «ora aí está», um vocábulo «em desuso» adquiriu todo um novo Campo Semântico, até em Crónica de Miguel Esteves Cardoso: «Fala-me ao Postigo»
[+ Quiosque + Balcão + Encosto + Cotovelos...]

RECORTES:

[...] O postigo é o filho pródigo da pandemia. À volta do postigo, os portugueses podem pegar num café, segurá-lo nas mãos e, enquanto beberricam, congregar
O português é postigueiro porque o português é gregário. O postigo está-nos no sangue. Parece uma coisa boa - [...] - mas é ancestral.
[...] O renascimento do postigo veio despertar um atavismo que julgáramos perdido. Tinha florescido com a cultura do guichet - [...]  - mas a introdução das esplanadas [...] veio acabar com os nossos doces hábitos congregativos. Agora a questão é saber se o postigo poderá sobreviver à pandemia. É que o pessoal reapaixonou-se pelos postigos, [...]
Será difícil arrancá-los outra vez dos nossos cotovelos.

Pessoa, «Quadras populares»:

Quando é o tempo do trigo

É o tempo de trigar.

A verdade é um postigo

A que ninguém vem falar.


domingo, 7 de março de 2021

Tratado da Mão + «NA LUZ A PRUMO»

Foto de Adriano Miranda, «Público» de hoje

[em «2021 - COV», com 2 «VDC's», pouco tempo há para E. de A. (ontem, sexta, 12, uma Qd.a «amputou» o Nome do «de» - houve logo «sapatada»...]; E. relê do Fim para o Princípio...; terá sido o último poema?]

NA LUZ A PRUMO

Se as mãos pudessem (as tuas,
as minhas) rasgar o nevoeiro,
entrar na luz a prumo.
Se a voz viesse. Não uma qualquer:
a tua, e na manhã voasse.
E de júbilo cantasse.
Com as tuas mãos, e as minhas,
pudesse entrar no azul, qualquer
azul: o do mar,
o do céu, o da rasteirinha canção
de água corrente. E com elas subisse.
(A ave, as mãos, a voz.)
E fossem chama. Quase.

Transcrito das pp. 603, 604 da ed. de Poesia de 2005; de Os sulcos da sede, 2001

quarta-feira, 3 de março de 2021

«Carnage», Nick Cave

 - audição começada há dias, tem-se fixado, como «obsessivo apoio» - sobretudo o «tema» principal» - às «VDC.S» - outro «Paraíso» - «onde até» a «Net(a)» avaria em estratégicos momentos...

[I'm sitting on the balcony / Reading Flannery O'Connor with a pencil and a plan [...]

- artigo de Vítor Belanciano, no «Ípsilon», a 25 - 02;

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Óbidos: vila morta ou Renovada?

 - difícil é decidir o que é melhor na «peça» de ARQ.o (um dos 100 residentes que restam...), se as imagens, se o texto ( e a sua «locução»)...

- no «P3»

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Samuel: «Vai haver recreio, mãe?» + «foram as Férias...»

 - 10 e 15, 1.ª «VDC» da Época do 2.º CONF., com o 1.º Bloco: «nada de novo na Frente Ocidental»...
Fotografia de Nuno Ferreira Santos, do «Público»
- 11 e 20, no LDL, na Fila, início da leitura do «Público» - REP. da p. 3: "Se é para ter aulas “a sério”, há ainda uma dúvida que o está a deixar ansioso: Vai haver recreio, mãe?"
- 11 e 30, telef. ao D., do «STP», que reabre o «Take...», após 15 dias, e que diz que «os REST. só reabrirão para o final de Abril»...
- 12 e 30: Vídeo Matinal, do Acordar de J.a - visto
- 16 e 30; na «Cuf-DESC.as», com a General, após a 2.ª «VDC», com o 3.º Bloco - «na Frente Ocidental, nada de novo» [«foram as Férias», disse alguém...]

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Clarice, por Nádia Gotlib

 

Entrevista, ao Ípsilon, hoje (as remissões para «peças» anteriores constituem um «dossiê»...)

RECORTE(s):

[...]A professora [...] considera muito forte em Lispector essa capacidade não só de seduzir o leitor com a sua “matéria narrativa letal”, [...], mas também a capacidade de levar esse leitor “para outro tipo de território.” O importante para Lispector não era a reflexão ou o entendimento, mas ir atrás do pensamento. “Esse é o lugar preferido da Clarice, ela escapa do racionalismo, da reflexão lógica, e leva o leitor para um lugar desconhecido, onde tudo pode acontecer. É o lugar da liberdade, da arte no seu mais pleno sentido por trás do pensamento.” Clarice propõe ao leitor que se deixe levar. “Ela dizia que adorava não entender, que lhe dava uma sensação óptima quando não entendia. O conto O ovo e a galinha é um dos seus preferidos porque ela não entendia esse conto.” [...]

[conferência, de Dezembro de 2012: no YT]   ;      [Outra, para Moçambique]

[... para a «Câmara dos Deputados»]    ;  [várias outras, em DEZ. de 2020]

- «podcast» do «Encontro de Leituras»

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Difícil, agora, é chegar ao texto; M. E. C.

 - a propósito da releitura de um conto de Tchekov - lido na «juvenil fase» - M. E. C. «centra» a Crónica de hoje, do «Público» - «Um conto de Tchekhov» -, na dificuldade em «afastar» as «toneladas» de «intermediações» que tanto dificultam o essencial: ler o texto, mesmo [...]

RECORTE, parte final da Crónica:  

[...] No outro dia, quis voltar a ler o Gooseberries porque tinha lido, sem querer, uma interpretação desse conto que me pareceu abusiva. Como não encontrei o livro [...] — pus-me à procura dele online. Não foi fácil. A Internet estava atravancada de críticas, resenhas, sumários e interpretações. O pobre conto estava soterrado.
      Havia muita palha e muito chouriço. Havia muitos resumos para alunos e outros leitores mandados. Era como uma biblioteca num pesadelo em que para chegar ao livro que se queria ler era preciso passar por barreiras de estantes cheias de empecilhos encadernados. O conto é pequeno e fascinante, impossível de interromper. Como é que se interpôs tanta tralha entre o leitor e o que Tchekhov tão cuidadosamente escreveu?
        Se eu não conhecesse já o conto, teria desistido de lê-lo. E está tudo dito.
[sublinhados acrescentados]

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

«Esmola», Hélia Correia, em «Grandes Leitores»

 - uma Jornalista (Isabel Lucas), uma Grande Leitora (no caso, a psiquiatra Manuela Correia), uma Autora convidada pela segunda, que, a dado ponto, passa a «entrevistadora» - primeiro programa de uma série, espera-se: «Grandes Leitores»

- por volta do minuto 29', a leitura da I  parte (de III) do I poema do livro mais recente de Hélia Correia («Acidentes»): «Esmola»

- excerto inicial:

ESMOLA

I

Lançai-me uma palavra, como alguns
atiram côdeas aos cães.
Uma palavra
que, embrulhada nesse cuspo
que vos escorre pelos queixos,
brilha
e desconcerta a própria
repugnância. 
[...]
[Completo, por exemplo, AQUI]

- no «Dia Mundial» (21-3), dito pela própria H. C., em «O poema ensina a cair»

- a 2 de Abril, H. C. no «Todas as Palavras», nº 14, da 6.ª temporada, a partir de 13:30

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

«QI» e Leitura + «Leiam!»

 - [«bem prega Frei Tomás...»]


[...] O uso excessivo de abreviaturas, a abolição dos géneros (mesmo com «boas» intenções) e a sistemática ausência de pontuação nas SMS e nos e-mails são «golpes mortais» na precisão e na variedade da expressão linguística. Quanto menos léxico e menos verbos conjugados, mais difícil se torna construir um argumento, defender uma posição, expressar uma opinião. Menos linguagem, menos reflexão; menos pensamento crítico, menos controlo.[...]

- na mesma casa, a 8 de Fev., crónica sobre o poder da Leitura, com remissão para Exposição sobre... [em Francês...; interroga-se M. do R. P. sobre quantos conseguirão...]

domingo, 3 de janeiro de 2021

«Preto no Branco»

[Domingo, 9 e 50, na P. P. C.: um «marmanjão Façanhudo» beijava o Focinho («achatado») de minúsculo  Canídeo, «sentado» na cadeira do lado...]

[sem a «reunite OBRIG.a»..., Aleluia...], chegou ontem a ESTAT.a, da 1.ª ESTAção, com a «análise habitual»...; ainda assim, duas frases a destacar...:
- «Não há diferenças significativas em relação...» («para aí» há uma Década, não?)
- [no 3.º Qd.o], « P. subiu de S. para B.»

- ... e uma frase «sem Endereço»: «[anulou, devido ao] Método do Mestre»

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

«Um homem na (da) Cidade»

 - manhã cedo, como sempre, no 1.º Dia (do «resto...»),[entre Sol e Chuvadas] da Penha à Graça (aí, café no único Estaminé aberto...); 
- «28», [com 2 idosas nacionais e casal Francês...]; Santa Catarina; Travessa do Alcaide; Combro, Camões; Sá da Costa («RE-CAmões», 80, Melo e Castro..., de entre cerca de doze títulos...)); 
- vários casais franceses, «depois», e «é tudo de TURIS»...,  regresso e nova chuvada, no «28», só com um idoso nacional... 
- será para recordar, naturalmente...

- lembra-se D. de, rapaz, criança, não, ver C. do C., pela Bica... ; imagens vagas, naturalmente...; 
- também pela Bica, Chiado e Carmo decorre a ENTREV., de Set. de 2016, a Fátima Campos Ferreira, por AQUI