quarta-feira, 24 de novembro de 2021

«Poesia no (ao?) Tapete»

 - no Qd.o 402, como sempre, pelas 10 e 50;

- V. C., na «passadeira», «arfa», enquanto diz o poema de Campos; passa o sr. Drt.or; 
- R. convida-o a entrar; «declina», mas permanece algum tempo a «ouver», «sob o Umbral» ou «entre portas»; como sempre, despede-se com «aforisma»:
«É a poesia no Tapete»

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Rugido, por um dia

 - som mais bravo, do Mar, neste «Novembro, enérgico, sucinto» (C. Verde...), «ensolarado», afinal;

- tudo é difícil e «lento», às vezes, no sentido que não é «aquele» -  neste Paraíso onde, no momento, até o «Rita» está fechado...

- enquanto se espera pela vinda de «S & S», do sr. Cóp. (61), com o novo Frigo - se tudo correr bem, estar-se-á no GALH antes de noite [...]; [18 e 15]

- correu bem - só algumas folgas... - «conferenciar» com J. M., ora «latif.o», e «abalar» [...]

- não houve tempo para a 2.ª leitura do novo livro de J. Tolentino Mendonça ...; fica para «amenizar» o resto da semana...; o fim da 1.ª Volta já está perto...

domingo, 7 de novembro de 2021

«Tratado das Mãos» + «Enzo Gabriel», por Caetano Veloso

 - «Tratado das Mãos»,  na «autoaudiovideopsicografia» que «enquadra» a Canção; - no jornal lido: E. G. = Nome mais escolhido em 2018...:

- acompanha o lento «desbastar» dos Envelopes da 1.ª Volta [...]

ENZO GABRIEL Enzo Gabriel, Qual será teu papel Na salvação do mundo? Olha para o céu Não faças só como eu E o meu coração vagabundo. Um menino guenzo Ou um gigante negro de olho azul Ianomâmi, luso, banto: Sul. Eu, teu pai, te benzo e espero Ver teu gesto pontual Viramundo desde a cuia austral. Enzo Gabriel Sei que a luz é sutil Mas já verás o que é nasceres no Brasil.

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

«Ondas Gravitacionais: Teorias e Registos»; Ana Luísa Amaral

 - 1 de Nov., Domingo, «Dia de todos os Santos» ou dos «mortos irrequietos» segundo Crónica de MEC de ontem
- na Sexta, M. foi de «Bruxa» e J., de  «ESQUELETO»; na E. do Paraíso houve «Máscaras sobre outras Máscaras»...;
- hoje, a visita a S. António teve «prolongamento», enquanto J. e Cat.B foram à CUF ver da CONJUNT. de J...;

- «preparados» os dois habituais poemas de A. L. A. sobre o Motivo do Nome,  sempre que avançam os Nomes dos HETERO... pessoanos..., em tempos de «COP26» e «WEB SUMMIT», dois «adequados» poemas,  do mesmo livro de 2017:

ONDAS GRAVITACIONAIS:
            TEORIAS

E vejo-me parada, sentada 
a esta mesa, 
que porventura já se repetiu

É luz que se demora, ou é o nosso olhar
que a configura?

Os anos traduzidos 
nesta língua nossa, os milhões de anos-luz
transformados em ondas que devoram
o espaço, o fazem abater-se
e elevar-se?

É raro o que se viu
e caro aos nossos olhos
este acerto, mais desacerto largo
e de mistério

Uma harmonia? Deus?
Ou o amor em diverso formato:

Do tempo: outro hemisfério?


ONDAS GRAVITACIONAIS:
            REGISTOS

Explodiram pelo espaço em rota para lá
da imaginação. Não se sabe de Deus
neste processo de fenda de universos

E as palavras hesitam-se,
paradas.

              Não se ouviu nada, nada foi visto
claramente visto, mas é o que se chama
nesta língua de nós, criada e aprendida
em formato de azul: registo

                   Ana Luísa Amaral, What's in a name?, Assírio & Alvim, 2017, pp. 52,53 ( da segunda «Secção», «Regressos»)