quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Óbidos: vila morta ou Renovada?

 - difícil é decidir o que é melhor na «peça» de ARQ.o (um dos 100 residentes que restam...), se as imagens, se o texto ( e a sua «locução»)...

- no «P3»

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Samuel: «Vai haver recreio, mãe?» + «foram as Férias...»

 - 10 e 15, 1.ª «VDC» da Época do 2.º CONF., com o 1.º Bloco: «nada de novo na Frente Ocidental»...
Fotografia de Nuno Ferreira Santos, do «Público»
- 11 e 20, no LDL, na Fila, início da leitura do «Público» - REP. da p. 3: "Se é para ter aulas “a sério”, há ainda uma dúvida que o está a deixar ansioso: Vai haver recreio, mãe?"
- 11 e 30, telef. ao D., do «STP», que reabre o «Take...», após 15 dias, e que diz que «os REST. só reabrirão para o final de Abril»...
- 12 e 30: Vídeo Matinal, do Acordar de J.a - visto
- 16 e 30; na «Cuf-DESC.as», com a General, após a 2.ª «VDC», com o 3.º Bloco - «na Frente Ocidental, nada de novo» [«foram as Férias», disse alguém...]

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Clarice, por Nádia Gotlib

 

Entrevista, ao Ípsilon, hoje (as remissões para «peças» anteriores constituem um «dossiê»...)

RECORTE(s):

[...]A professora [...] considera muito forte em Lispector essa capacidade não só de seduzir o leitor com a sua “matéria narrativa letal”, [...], mas também a capacidade de levar esse leitor “para outro tipo de território.” O importante para Lispector não era a reflexão ou o entendimento, mas ir atrás do pensamento. “Esse é o lugar preferido da Clarice, ela escapa do racionalismo, da reflexão lógica, e leva o leitor para um lugar desconhecido, onde tudo pode acontecer. É o lugar da liberdade, da arte no seu mais pleno sentido por trás do pensamento.” Clarice propõe ao leitor que se deixe levar. “Ela dizia que adorava não entender, que lhe dava uma sensação óptima quando não entendia. O conto O ovo e a galinha é um dos seus preferidos porque ela não entendia esse conto.” [...]

[conferência, de Dezembro de 2012: no YT]   ;      [Outra, para Moçambique]

[... para a «Câmara dos Deputados»]    ;  [várias outras, em DEZ. de 2020]

- «podcast» do «Encontro de Leituras»

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Difícil, agora, é chegar ao texto; M. E. C.

 - a propósito da releitura de um conto de Tchekov - lido na «juvenil fase» - M. E. C. «centra» a Crónica de hoje, do «Público» - «Um conto de Tchekhov» -, na dificuldade em «afastar» as «toneladas» de «intermediações» que tanto dificultam o essencial: ler o texto, mesmo [...]

RECORTE, parte final da Crónica:  

[...] No outro dia, quis voltar a ler o Gooseberries porque tinha lido, sem querer, uma interpretação desse conto que me pareceu abusiva. Como não encontrei o livro [...] — pus-me à procura dele online. Não foi fácil. A Internet estava atravancada de críticas, resenhas, sumários e interpretações. O pobre conto estava soterrado.
      Havia muita palha e muito chouriço. Havia muitos resumos para alunos e outros leitores mandados. Era como uma biblioteca num pesadelo em que para chegar ao livro que se queria ler era preciso passar por barreiras de estantes cheias de empecilhos encadernados. O conto é pequeno e fascinante, impossível de interromper. Como é que se interpôs tanta tralha entre o leitor e o que Tchekhov tão cuidadosamente escreveu?
        Se eu não conhecesse já o conto, teria desistido de lê-lo. E está tudo dito.
[sublinhados acrescentados]