segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

RUGIDO - MAPA DO DIA

[Na Past., cerca das 9 e 45]
- ao lado, dois V.,  desconhecidos de V.[...]; um evoca «aventuras de Infância», como, por ex., «travessias do Mira, na Casa Branca»; depois,entrega Cartão com [...] ao outro, que fala do Livro que já publicou (270 pp., S. Teot. de outros Tempos...); mais tarde, o primeiro diz que "tem tudo Arquivado, mas que não tem paciência para..."; despedem-se desejando-se mutuamente «não partir Antes...» [...]

- a caminho da Farmácia, Cortina de Água, finalmente;
Dr. (para a Pequena...): "faz lembrar quando estamos em Phnom Pen (...)"
V.: [...]
Dr: (faz várias referências a Pol Pot, aos regimes, ao rei, ao 1.º Min. - «quase Rei» - ao «Parlamento que não o é»...)
V.: "há um filme, com a amizade entre..." (Terra Sangrenta, de Roland Joffe...) [...]
DR.: "ela tinha sete irmãos; todos fugiram, nessa altura..."
[a Pequena vai confirmando, no seu péssimo português...; é Cambojana, e não Indon., como V. e a General «alvitravam»]
Well

domingo, 27 de dezembro de 2015

Rugido + «(A Doce Insolência do) Sono dos Velhos» (por M. E. C.)

6.º Dia do 4.º Natal. Cálido, de Chuva nem Sinal...
[reaberto o Café do R., ocupa-se a (habitual) Mesa do Canto...]


Quanto à Crónica de MEC, de ontem, foi lida à Assembleia, que se riu das «idênticas Figuras» que o Menino APN faz...

Recortes:
[...].Dormir sentado é um dos poucos consolos da velhice. Cabecear só é horrendo para quem assiste: para quem está lá dentro é como passear num barquinho à beira-mar, ora subindo, ora descendo as ondas.
       Acorda-se umas dez ou vinte vezes, faz-se um ar espavorido, como quem decididamente não pediu para voltar à realidade, muito obrigado e volta-se a adormecer, hipnotizado pela vingança.
    As sonecas batem-se com crescente violência e prazer. Embala-nos a ausência de angústias de passar por aborrecido, malcriado ou bêbado. A vergonha é um dos traumatismos (e um dos preços mais caros) da juventude. Passa-se e dorme-se melhor sem ela.
[...] Passar pelas brasas é uma doce insolência perante a morte.
Miguel Esteves Cardoso - DAQUI

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O vendedor de livros (usados)

Domingo. Chiado. Rua Anchieta. Repete a feira de Sábado, por ser Natal.
Cerca das 10 e 30. Vendedor ainda jovem. Não Gordo. Calvo. Barba por fazer. Em estado «Vermelhusco».

V.: (apontando livro de Mário Lúcio Sousa) "saído há tão pouco tempo e já está aqui? e por este preço?" (baixo, o preço)
Vend.: "o crítico não gostou e vendeu-mo logo"
V.: "ai, é assim? ai, ele é isso?" (qual o crítico, inquirido, não o revelou)
Vend.: "é a vida"  (manuseia-o)   "eu também já o li e não gostei"
V.: "porquê?"
Vend.:"não sei, não gostei"

(na continuação da conversa irá afirmar que o "viu na diagonal"...)
MORAL: «já não há vendedores como...»

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

«Pequena Árvore»

Quem, a propósito de Narrativa de A. Lobo Antunes, fala de «Árvore Bibliográfica»,  é A. Eus                 - AQUI....]
- Nos Qd.s Nat., V. listou 4 Ramos, «recentes», de uma (possível) Árvore...:

- Lilias Fraser (2001), de Hélia Correia (também por Blimunda                                                                    «reaparecida» no último cap....)
Myra (2008), de Maria Velho da Costa;
Meninas (2014) , de Maria Teresa Horta;
- O Inventário do Pó (Maio, 2015) , de Joana Bértholo (que foi - é, será, voltará a ser? - da Casa)

- [Resultados a Haver...]

MAPA DO DIA ou «Nascido antes da [...]»

[dia de Dez., com temp. de PRIM...; ontem fez anos o Pai Velho]
[a dado momento de um dos «CDT.s» da manhã, V, , pensando,  sentiu-se feliz por ter nascido quatro décadas antes da Ditadura dos COMP...]

Acompanhamento:
- Hotel, de Paulo Varela Gomes;
- Caviar é uma Ova, de Gregorio Duvivier (que interessou Mestre J. J. - de D. de C., -  à esq. de V. sentado...) - (uma das Narrat. lida por Campilho - AQUI)

8:30 às 10:00: 
«sem história» - excepto o I Cap. da «Confusão entre Púb. e Priv.*....»

10:30 às 12: 15:
II Cap.* - «A história da Invasão do Espaço (Aberto) do Outro» OU «Quem anda à Chuva molha-se» OU «A (Santa) Internet é uma escola de ódio» (nem a propósito: Duvivier, Caviar é uma ova, p. 183)


14:30 às 20:30 - (Ufff!) - duríssimo; pois, com A.C. + J. O. +  A. F. +  I. M. + C. R. ! - A. C. chamou B. a todos os restantes - Viva! - uma Lição de «ContraArgument.»....

domingo, 13 de dezembro de 2015

Tratado da Mão («as Mãos do Escultor«)

Fotografia de David Clifford - de uma série de 22 - «Uma viagem pela obra de Rui Chafes - da Casa do Público

As mãos do escultor (20

0

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O irmão de J. - «Ex - AA»

[o Apelido L. (com duplo «s») vem do avô, o médico e cientista A. L., que adoptou o pai...      (outras histórias...)       ]

- V. avistou-o «de perfil», junto à  Máq. do Café - e identificou-o  «logo» como irmão de J. (0910  e 1112?) [...]

- é F., cinco anos mais novo, mais leve ou de «menor envergadura» do que J. (que já concluiu a Licenc.) - está no mesmo C. (D. de Com.) - na «2.ª Etapa (como é que V. só agora o «encontrou»?)

- Velho, está V.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

«Escola do Paraíso»

- 8 e 20 - a caminho da [...], com a companhia de T. B., M. de H. da C. e das A.[...]
- [...] «então, T., vieste para ficar?»
- «sim, vai ser até ao Fim.»
- [...] na «Escola do Paraíso»...
- [???]
- «só conheço duas. Esta e a de Miguéis...»
- [???]
- [...] a do Romance de Miguéis [...]

[referências várias; prometeu ir ler; V. pensa que o fará, atendendo aos rumos seguidos pela conversa...]

Está ganho, o Dia

[Janeiro, 6, 8 e 25, no mesmo local: T. B. informa que o leu de «fio a pavio», isto é, sem parar, em cerca de 16 (de 24) horas e que se ... («e o resto não se diz»; aleluia]

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

«Que Nome é o Seu?» - [em época de Envelopes]

[é  a «fase aguda» dos Envelopes - que antecede a «Liberdade Provisória» da 1.ª Estação de 1516 (...) - vai-se redescobrindo «aqueles excertos» (...)]


«[...] Marta Maria ainda soluçava de mansinho, Minha Mãe, esta é a minha mulher, o nome dela é Blimunda de Jesus.
      Deveria isto bastar, dizer de alguém como se chama e esperar o resto da vida para saber quem é, se alguma vez o saberemos, pois ser não é ter sido, ter sido não é será, mas outro é o costume, quem foram os seus pais, onde nasceu, que idade tem, e com isto se pensa ficar a saber mais, e às vezes tudo.»

José Saramago, Memorial do Convento, 51.ª ed., Caminho, p. 138

domingo, 22 de novembro de 2015

A Luz que os fez ficar...


[...] durante algum tempo (o da 1.ª Guerra Mundial) -
- a propósito da EXP. [«O Círculo DElaunay»] no CAM, artigo de Lucinda Canelas sobre Sonia e Roberto, o «Simultaneísmo», as relações, sobretudo com Almada e Viana [...]

- No Público, de hoje


[«Marché au Minho», Sonia Delaunay, c. de 1915]

sábado, 21 de novembro de 2015

Cegueira (Ensaio sobre) - (A arquitetura do)

(pelos 20 anos da public.) - Roteiro da construção do Romance, pelo Diário («Cadernos de Lanz.«) -  e por recortes de textos públicos - disponibilizado pela F. J. S. e pela Editora:

AQUI

[e mais uma adaptação teatral - desta vez, na Galiza - da F. J. S.]

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Mapa do Dia - com Final «EX-AA»

- 9 e 15 - FIN - Av. G. R. - IMI
- com a INFORM. «aos soluços» - [...] a «carimbadela» do «antigamente»...

- 10 e 15 - Banif - Fecho de [...] - o Ger., o sr. Pedro, relembrou que «veio para  a Alm. Reis em Maio de 1991... [...]»

- 10 e 30 às 12 - «EStádio ROMA» - 4 «Rabos de Cavalo, «iguais» - UNIV, ...?
- UMa: «... aqueles rest. em que as Gorj, vão  para a mesma Caixa...;  [...]»            [o resto adivinha-se...]
- mais tarde, para um «AMIgalhaço», entret. chegado: «queres vir ao «meu» restaur..? [...] pratos a 12 E. [...] - mais a GOrj. [...]para mim[...]»  [...] percebe-se que trabalha há pouco «num Goês»
[«Gente Fina»]

- das 20 e 30 às 23 e 45 - do Chiado ao Carmo [...] 
- a partir das 22 e 30, dois Grupos [...] - cá fora, um, de três FUM.: «[...] posso apresentar-te à minha prima, que é Segurança da mulher do C. [...]»        
[C., de «Cabide da Rua Augusta», para a General Z....]

- à esq. da R. Ivens, SEL, + 2 «Ex-AA» - SEL, de 1.º Bloco de 1011, finalmente em ESCUL, após [...] em 1213 e 1314 - «fininha», ainda, «contentinha»...
Aleluia

domingo, 8 de novembro de 2015

Carta da Escócia

C. L. - Tranquila FIN. de há dois anos - já referida em várias E. - «arrisca» tornar-se Corresp. REgular do [...] V. - Recortes, então, da Missiva de 28-10:

[...].A Escócia tem realmente um clima horroroso, ainda por cima agora começa a anoitecer mais cedo. Lá para as três da tarde o sol já começa a cair, [...]
A escola é a School of Textiles and Design, que pertence à Heriot-Watt University. A Universidade é em Edimburgo, mas, infelizmente, o meu campus fica em Galashiels, uma cidade muito pequena, por isso acaba por ser um sítio isolado. Mas, ao contrário de [...], o ensino compensa todas essas adversidades.

[...]                                  As leituras andam fracas, falta tempo... Acabei a Odisseia e ando a tentar ler a Jane Austen, [...]

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

«30 andares (se o prédio tivesse») - Duvivier («Caviar é uma ova») - por Campilho (Matilde)

[18:20 - pausa nos Envelopes - e que agradável - [«em fundo, «Ai Portugal, Portugal / De que é que tu estás à espera...» -   Sérgio + Palma - AQUI]

Matilde Campilho lê narrativa «SE o prédio tivesse...", do livro de Gregorio Duvivier - Caviar é uma ova -  ora lançado - na Casa do Público - «autovideopsicografado» por Mariana Soares

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

R. P. P. - MAPA DO DIA

Ontem, a partir das 18:30, R. P. P. regressou ao Paraíso - de onde não há muito «se foi embora...» - para  apresentar o seu mais recente Filho.
No disc. de agradec., disse que «o Paraíso (também) era Paradoxal...»
POis.

Foi Bonita a Festa, sim. 
[Então Aquela Voz... de P. D....]

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

«à vassourada» [ou «o novo Homem Securitas, parte 2»]

[tudo com uma «hora de avanço» -  o despert. marcava 5.30, mas viu 6:30...]

N., 23 Primav. - o «novo Homem Securitas» - fez uma autobiografia sumária:

-diz-se «natural de uma aldeia perto de Pombal»; da mãe, M. da C., diz que «desconhece a idade, que a Senhora não a revela» (???) que «trabalha desde sempre numa fábrica de Sanit.; que «agriculta alguns, pequenos terrenos, ao f. de s.»; 4 filhos (menina + 3, dois gémeos, os últimos); Pai [...]; «vassouras partidas nos Lombos dos Meninos, muitas» 
[diz-se «agradecido por...»] -            [e o «resto não se diz...»            
[dizia-se, por S. Paulo, quando D. era M.: «só se perdem as que caem no Chão»]
[começou bem, o dia...]

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Autopsicografia - Pessoa - de Costa Pinheiro

Das múltiplas «Autopsicografias» que Costa Pinheiro realizou,  «Fernando Pessoa Heterónimo», de 1978, será das mais conhecidas...

Partiu o homem (na sexta, aos 82 - notícia AQUI, por exemplo, fica a Obra do Pintor, «em diálogo com a do Escritor»:


Recorte:
“O Pessoa de Costa Pinheiro não é o de Almada Negreiros e não é uma imagem ilustrativa. Ela faz uma compreensão filosófica dos heterónimos do escritor antes das leituras de José Gil e de Eduardo Lourenço. Mas fê-la com a pintura, com as telas”.

«Anti-Saramago»

- [I. A.,  do 4.º Bloco] 
- Menos 2 ou 3 anos, Frescos, naqueles Quadrados, já com vários «Carunchos», faz cá uma Diferença...              [que não «engana» V....]
- A conversa começou com a prof. do Pai [...]; depois com a da Mãe - já falecida

- «Foi prof. na Fac. de Letras [...]; Doutoramento na área da Literatura Medieval [...]
- Então, a M. deve ter «herdado» cá uma Biblioteca...
- [...] bem andei à procura do «M. do C.»... não o encontrei [...]
- [...]         [????]
- «o meu pai disse que a minha Mãe não gostava de...»

Well

Carta da Escócia

C. L. - Final. de D. T.,  de 2013, e Qd.a de «múltiplos talentos»... - após um ano «albicastrense» - rumou à Escócia           [há cerca de um ano - AQUI + AQUI]

Recorte do «Emel»:
[...] muita chuva, muito trabalho mas, sem dúvida, muito mais feliz! [...]  instalações maravilhosas [...]
É incrível também o quão bem as coisas funcionam aqui, é tudo organizado e pensado, [...]

E o «resto não se diz...»

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

«O poema ensina a cair» - Luiza Neto Jorge

Interpretado por Catarina Furtado, na série «Voz», disponível na «Casa Ensina», da RTP           - AQUI

[transcrição do texto confirmada na p. 143 da 2.ª ed. (de 2001, da Assírio & Alvim) da poesia  (1960 - 1989), de L. N. J.  (reunida em 1993) - uma «pequena alteração», só]

sábado, 3 de outubro de 2015

«O poema ensina a cair»

Foi uma série - de 2014, Agosto a 2015, Junho -  do Expresso - «42 Vozes Poéticas» - que a Si ou a Outras se liam - «conjunto» muito diverso e «amplificado»... 
- que  voltam a ser disponibilizadas, na sua totalidade [...] [alguns, entretanto, «corrompidos»]

[«definitivamente corrompidos» - então agora, que a «Piratada» do início de 2022 provocou «Apagão Geral»....]

Recorte inicial:
Este é um documento único, de conversas e leituras com 42 poetas contemporâneos portugueses. Alguns são jovens da geração de 70, outros são mais velhos e começaram a dar cartas na poesia portuguesa na segunda metade do século passado. Eis a a compilação, aberta a todos os leitores, da primeira temporada d' O Poema Ensina a Cair, [...]                                 AQUI 

[Quanto a «O poema ensina a cair», relembre-se que é título e 1.º verso de um poema de Luiza Neto Jorge]

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

«Pessoa é um espelho partido» + »Não sei o que o amanhã trará»

«Não sei o que amanhã trará» - espectáculo de Marionetas [...] -que aborda" “o universo infinito de Fernando Pessoa”, [...] - explicou o encenador:“Pessoa é um espelho partido. Aqui estão apenas alguns estilhaços. [...]                      DAQUI


[Para «Não sei o que o amanhã trará» («... me reserva») - ver a ref. no «aapalavrado»]




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

M.

- neste quarto dia de Palácio 1516, pelas 12:50, no «pós-prandial», V. depara-se  com M. (filho de ......)  
- um dos mais brilhantes discípulos de S. M. - Qd.o de  «máximas» [nunca tendo sido  disc. de D.] trouxe nota mínima do «639» (certamente em 0809...), então Motivo para  indignação «generalizada»...

- Mestre da sua Área (CIN), pela 1.ª vez no Paraíso 1516 (tão jovem que ainda é...), «lado a lado» com S.M. ... - é a Renovação (Etária e não só...)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Fecho [+ Mapa do Dia]

-  C. foi ao «Palácio pré-1516», buscar o «639» - [... ]                   

- M. App. deixou uma das suas «Autopsicografias» - pequena surpresa do Dia

- Fecha o «Alpa» (Casa de Inverno) e (re)abre o «Peri» (Cave do Verão)...

quinta-feira, 11 de junho de 2015

MAPA DO DIA

Paraíso 1415, 319, 17:30 às 19                               [OU FIM]

- a modalidade «TIRA-DÚVIDAS» (Unid. a Unid...) - tipo «Última Hora» - [- «Se não sabe, por que é que pergunta?, João dos Santos] «redundou»  na  «Cena» do Costume:
- «podia fazer um Apanhado Geral da Matéria»?

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Cem dias

 «Cem dias de Silêncio» ... - aí estão 
[de «Solidão», seriam Cem anos...]

- no CdT do 2.º Bloco estará D. e não C.

 - em setembro, regressa a «...»...

[até lá, cem dias de «Liberdade Provisória»...]

«Toda despedida é uma Morte...» - Campos, por Zenith

[os últimos Quadrados do Paraíso 1415 foram ontem - ALELUIA - sem Despedidas]
- FINAL., a maioria «vai fazer-se à Vida», como diz o Povo - alguns, saudosos, virão de Visita...]

[Visitar a Casa onde Nasceu é o que C. pensa fazer, há Décadas...; será neste V.?]

[...]
Toda despedida é uma morte...
Sim, toda  despedida é uma morte.
Nós, no comboio a que chamamos a vida
Somos todos casuais uns para os outros, 
E temos todos pena quando por fim desembarcamos.
[...]

Os versos são do poema, de Campos, de Incipit «Saí do comboio,»

Lido e comentado por Richard Zenith, numa das Casas do Público, em janeiro de 2013 -              [já ref. no Aapalav.]:

AQUI

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Cavalos brancos (Lenda dos) - Manuel Alegre

Bairro Ocidental = Sentimento dum (Novo) Ocidental ?

- Deste livro  de Manuel Alegre, de 2015 - já lido - um poema muito referido será «Resgate» -  que pode ser ouvido na voz de Luís  Gaspar, no seu  «persistente» Estúdio Raposa

- transcreve-se outro [...]

LENDA DOS CAVALOS BRANCOS

Cavalos brancos me levaram
por ti por mim se perderam
e nunca te encontraram
e nunca me trouxeram.

Noite a noite galoparam
noite a noite me perdi
cavalos brancos me levaram
sem nunca sair de aqui.

Desertos lagos de sal
vales e montes atravessaram
ilhas azuis de coral
cavalos brancos me levaram.

Por sobre as águas passaram
sobre a espuma e a areia ardente
e nunca chegaram 
ao país ausente

Um era acaso outro vento
galoparam além de mim
cavalos brancos de dentro
com eles fui e não vim.

Sempre de mim para ti
nunca nunca te encontraram
noite a noite me perdi
cavalos brancos me levaram.

Manuel Alegre, Bairro Ocidental, 2015 (Maio), D. Quixote, pp. 31, 32

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Blimunda e Lilias, I - «Que nome tem vossemecê?» - (Hélia Correia)

- Lilias Fraser, tb. Peres, tb. MacLean...

- antes da última «Ronda» de Envelopes, C. retomou, na p. 140, a leitura há um ano interrompida - agora sem o «respaldo» da Força Jovem de Sempre Sorrisos - que por aí andará a «desbravar» caminhos univ....; 

- e lá «alcançou» Blimunda, a cerca de quatro páginas do final  (XVIII cap.):

Recorte(s): [sublinhados acrescentados]
        
       A mulher riu. Tinha um tão claro riso que Lilias julgou, por um momento, achar-se rodeada de crianças. No entanto, apesar do seu cabelo, ainda muito escuro, e do seu rosto, liso e moreno, onde brilhava a leve sugestão de emulsões orientais, vinha dela uma esplêndida velhice. Atravessara o tempo e convencera-o a separar-se dela para sempre. Olhava para Lilias com firmeza, como quem dá o último retoque numa obra que honrou a expectativa.
      O quarto era pequeno e abafado, de tectos muito baixos, em abóbada. A luz esvoaçava entre as paredes, desenhando arabescos com as asas. Lilias soerguera-se do enxergão, levantada pelos olhos da mulher. [...]
        A mulher disse:
        - Comes e descansas, porque essa fuga não acaba aqui.
        E levantou-se. Usava trapos grossos e sobrepostos. Isso não lhe dava o ar de uma mendiga. Olhava o lume. Lilias viu o sinal manchar-lhe a face, que era a face direita, a do poder.
        - Como te chamas?
        - Lilias Fraser, madam.
       A mulher acercou-se novamente. A sua voz cantada enchia o ar como se ressoasse numa igreja. «Perdeste muito sangue. Amanhã vejo se a criança está viva na barriga.»
       Lilias extinguia dentro de si mesma a vigilância de que precisara para fazer o caminho até ali. E aquela fraqueza que a tomava, em vez de a assustar, trazia o embalo da sua infância ao colo de Margaret. «Que nome tem vossemecê?»
      - Blimunda - disse a mulher - Blimunda Sete-Luas.
      - É um bonito nome - disse Lilias. Quis pegar-lhe na mão, porém Blimunda já não estava a seu lado. O próprio fogo se tornara invisível, devagar. [...]


Hélia Correia, Lilias Fraser (2001), 2.ª ed., Relógio D'Água,  2002, pp. 279, 280



domingo, 17 de maio de 2015

Cantar de Amigo - Ana Luísa Amaral

[para M. M. M. (A.), que se «encantou» com o Género, criando uma Jóia «para»  C. de A. de D. Dinis, de «Incipit» " - Amigo querede-vos ir" 
- AQUI e AQUI- «YT» (versão musicada e cantada)]

Revisitação do Género em poema do recente livro de Ana Luísa Amaral, que «dialoga» com o mais «conhecido» texto do «Cancioneiro Dionisíaco»... -

[Transcrito incompleto]

PEQUENO CANTO DO AMIGO

Ay mar, ay mar tão escuro e fundo,
se sabeis novas do meu amigo, 
ai mar e u é?

            Sem novas, minha amiga,
             que o mar desta cantiga
             é onde o vosso amigo:

Ay tempo, ay tempo tão sustido,
se parastes ao ver o meu amigo, 
ai tempo, e u é?

              Sem novas, minha amiga,
             que o tempo da cantiga
             é onde o vosso amigo:

Ay canto, ay canto tão parado,
deixai-me pelo menos 
ficar do meu amigo
algo lembrado

[...]  [incompleto]


Ana Luísa Amaral, E Todavia, 1.ª ed., Assírio & Alvim, 2015 (Abril), pp. 49, 50



terça-feira, 12 de maio de 2015

Livrónicos

[em 95, na P. da P., C., então D.,  foi a Salzburgo - F. de S. «alargado», como prémio «ganho» no Concurso «....» (não se lembra do nome...) + M. L. C. ...
+ A. C. (e a irmã), então uma jovem licenciada...]


[um pouco antes de 05, durante o M., reencontrou-a, na Fac. de L. - já como Prof. Univ.,  Lit. Medieval...]


[agora, em 15, A. C. surge «à frente» da «Bibliotrónica» - Plat. onde são «alojados» «Livrónicos» ...                    AQUI

Mapa da manhã

[«Verão em pleno Maio»; dia em que o 3.º Bloco foi para C. Branco...; logo, com mais tempo..., C. passou pela Bert., para «reservar» os P. C., de H. H., a sair na sexta...; «Mexicana» fechada...; na «R. D». (na J. XXI), um dos sócios informa que foi «tomada» pela Carc.; ...         quanto à «N. L.», em Alvalade, foi «Insolvência»...]

Well

terça-feira, 28 de abril de 2015

Desconhecida («Ex-AA»)

[manhã: localizada a «pequena» J. J., filha de A. Isa. Per. - colega da FAC,  num dos  Bl. de J. P.]

- pelas 13 e 30 [enquanto o 1.º Bloco se ocupava do «M. do C.»...],  apareceu no topo da escada junto ao Quad. 502; «Colorida», magreza que disfarçava bem a Idade, com um capacete na mão... Romagem de Saud...]

- disse que: «fora Qd.a no início da década de 80»; «frequentara «CER e MET» (A.s do Fogo?); «é professora, da área, no Superior»; «os filhos não  tinham seguido A...»; «viera buscar um CERT. (???)...
- foi curta a conversa, pá...


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Mapa da Tarde

- Em final de tarde quente (demasiado, para a época) cumpriu-se a tradicional Visita ao Chão (coberto de Mato) de General Z.

- Silêncio. Secura, já Extrema.  Canto do Pássaro e do Vento.

- Desta vez, dando boleia ao 
sr. A. (92, o da «raizinha») e à dona S. (86) (referenciados em agosto de 2013)

- Deu para «cansar»

Well

terça-feira, 31 de março de 2015

Eça, por Campilho (Matilde)

REcorte de O Mandarim, lido por Matilde Campilho - (livraria Cultura, «Minha Língua minha Pátria»)

via  Casa do Público
 
(ver também outros vídeos associados)

terça-feira, 24 de março de 2015

MAPA DA TARde

15:00

C. T. do 4.º Bloco [C., como Estrangeiro, silencioso, sempre, 2 longas horas...]
- protagonistas, 2, pormenores, «milhentos, narrativas, «tenebrosas» [UI!]

17:00
C. T. do 3.º Bloco: - o oposto

Aleluia

Ala para o Rugido (espaço do Grito silencioso, no momento da «liberdade necessária»)

segunda-feira, 23 de março de 2015

MAPA DO DIA

[corredores frios; os gritos das S. A. O. não chegam para os aquecer; os das Neof., por ser Pausa, são agradável ausência....]

[- C. T. do 2.º Bloco - lento. lento, com os Impress. do costume...]

- quase tradição, levar título recente para tais Quad; 

- neste  caso, Fim, primeira ficção de Fernanda Torres; 
M. N. - sentada à direita de C. [com a Servidão humana, oriunda de Eli, ao colo...] - «apropriou-se» e não o largou mais, sorrindo enquanto lia...

Well

sábado, 21 de março de 2015

8 poetas, 8 poemas

8 poetas, portugueses, dizem 8 poemas de diversos autores, nacionalidades, épocas...

no Dia Mundial de 2015,

vídeos em endereço do D. de N. : AQUI 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Alma

«O que é que lhe dói? Se for a alma, não tem remédio»

- uma vez publicada = «morta» - a expressão não voltará a ser usada...

[ terminados os Envelopes,  é tempo de «amendoar» as P. - mas, sobretudo, Tempo de «uso pessoal», enquanto se prepara a «Fuga para o Rugido» -]

Aleluia

domingo, 8 de março de 2015

Tratado da Mão

Sofia Arriscado - DAQUI

Envelopes + 11 portugueses «à Frente» do (seu) Tempo

Com o tempo «reduzido» pela Montagem da última série de «Envelopes», C. não tem tempo para «leituras de Prazer» e, ou, de «actualização»[...]

- por isso só «sobrevoou» este Painel do Público - com 11 Nomes «Fora do Tempo» - a maioria Cientistas, porque será? -   no suplem «2»  ou     AQUI

- ontem à noite, um dos dois Cient. de visita ao Galhardo (Princeso + C. B.) falava dos Teimosos - que caracterizava como «(Núcleos de) J. de A. Q. que resistem a Emigrar...» [também há por cá disso...]

Aleluia

segunda-feira, 2 de março de 2015

AutoMelPsicoGrafias

AutoMelPsicoGrafias - «Esculturas Fotográficas Escorridas a Mel»

- C. sai, desta vez, das Casas Lit., para uma Fotog. -  de Blake Little - que, na «Série» ou Monografia «Preservação», deixa qualquer um em «Estado pegajoso» [só de Ver...]

- video com fotos e  «explicações» - AQUI - 



- Chegou-se lá  pela notícia - «Corpos de Mel» - na Casa do DN - AQUI

domingo, 1 de março de 2015

«Saudade Burra» [F. A. P.]

- foi na sexta; cumprindo essa espécie de  «quota anual»,  lá foi o Quadrado «invadido» pela poesia de F. A. P. [...] 


- e, desta vez, também se mostrou um Recorte do DOC. de Nuno Costa Santos, de 2012 (RTP 2)

- enquanto a «Santa» o permitir... - a «OuVer», no «YouTu»:

https://www.youtube.com/watch?v=XBPTFsOSBxw

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Cavafy + Pessoa

- «The Night Fernando Pessoa Met Constantine Cavafy (2008)»
- documentário legendado em inglês:

no «YouTu»

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

da «Santa» a Livro - Ana («de Amsterdam») Cássia Rebelo

- [tem sido, desde que C. [...],  lá por 0910, uma das leituras ...] 

 - «Autobiografia + Diário + Ficção» - de preferência, como neste caso, num Tecido literariamente elaborado - faz agora, de certo modo, «o caminho inverso» - passa a «objeto-Livro», hoje lançado

A editora (Quetzal) «disponibiliza», na «Santa»,  as primeiras páginas - AQUI

- artigo - entrevista no  Público , de Hugo Pinto Santos - AQUI
- crítica, do mesmo, AQUI

«Azuis» - Rosa Maria Martelo

- C. - relembre-se, «Máscara quotidiana» de D. -  «declara-se dispensado» de «máscaras com data marcada...»
 - por isso, em Dia de «Tintas-Cheias» [...], escolhe a «Cor» - para Ele, o AZUL
- o «Azul», de R. M. Martelo:

1.

Não sei se o fio do horizonte separa ou junta dois azuis. Faz rimar azul com azul, mas é talvez falsa, essa rima. O finito e o infinito, e ao meio uma só linha a cerzir azul com azul. Céu e mar não rimam, e no entanto haverá rima mais perfeita? O mar, e depois dele o outro azul (que às vezes parece negro), assim por esta ordem. Ou é apenas falsa rima, a esconder, noite com noite, uma outra noite maior e mais dispersa? 

2.

Acima da luz da rua e do ladrar dos cães,
depois do dia, antes da noite, e durante muito pouco tempo,
o azul urbanizado concentra-se em mais azul. O céu fica mais alto
e mais fechado, artificial como um palco iluminado, e brilha
para depois escurecer. Sob este azul que não há na natureza
voltamos para casa, como em certos fins de tarde
muito antigos sob outro azul,
no campo, ligeiro e transparente. Mas é este, o nosso azul.
Reflectido a luz eléctrica, tem qualquer coisa de gordura, de petróleo,
é untuoso e pesa. E mesmo assim, aquece
como a gola levantada de um casaco de inverno.


Rosa Maria Martelo, «Azuis», Relâmpago, n.º 31, 32; transcrito das pp. 138, 139, de  Resumo - a poesia em 2013, 2014, Fnac, Documenta

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Surpresa (Visita) - «Ex-AA»

- «à despedida», mostrou um exemplar de um dos livros de Mia Couto, como «prova« de [...] e «remate» de uma gratificante visita.... [e «o Resto não se diz...»]

- «apresentou-se» pelas 15 e... ;«anda pelos» 25...; estuda «nas C....»; pertenceu ao Bloco de 0506 que marcou o 1.º ano no Paraíso de A. S. [já «retirada», entretanto...]
- [levou C. a «rever» imagens de um ano especial, posterior à «Sabática»...]
- [também foi referida J. N., a que inventou o Nome de A. [que durou vários anos...] para o então D.

- C. não percebeu bem «ao que veio» a M. , mas certamente «será esclarecido» na próxima...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Saudade(s) - (do Paraíso 1314)

- deve ser «caso raro» - pouco mais de 6 meses depois - declararam-se S.

- (em frente do «502») -  lá estava o «Bando das  4» - [M. P. + C. L. + «Sempre Sorrrisos» (ou B. Bilr.) + M. Cz.- tão diferentes - mas todas Univ. e contentes com as suas «Escolhas» - todas repetindo que o «Ritmo» obtido no Palácio lhes dá larga vantagem... »         [pois, das (poucas) que levaram S. «a sério»...]

- «em férias de semestre», declararam «ter lido desalmadamente»....mas «tudo coisas das suas novas especializações...»

- «atrasada», C. L. trazia 1984, de Orwell, «carregado de marcas coloridas»... [e disse «que vai Ilustrar um... e que, para o ano, vai para a Escócia....»]
Aleluia  - C. L. - alguns anos depois, em «sua Casa»:  AQUI

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Berlim (do Paraíso 1314 a)

D.A., por ora, é dos «que vão voltando...» - em «férias de Semestre» - cursa Eng. de Som, em Berlim

- [Qd.o de ADV, do ano passado, foi com ele o «tropeço saramaguiano» AQUI registado 
- disse que «já aprendeu a dar o devido valor à língua portuguesa»
tão rápido», proferiu a Face «carraça» de C....]

- estava na Ágora do Palácio, alvo de solicitações ... - não houve mais que dizer