sábado, 6 de fevereiro de 2021

Clarice, por Nádia Gotlib

 

Entrevista, ao Ípsilon, hoje (as remissões para «peças» anteriores constituem um «dossiê»...)

RECORTE(s):

[...]A professora [...] considera muito forte em Lispector essa capacidade não só de seduzir o leitor com a sua “matéria narrativa letal”, [...], mas também a capacidade de levar esse leitor “para outro tipo de território.” O importante para Lispector não era a reflexão ou o entendimento, mas ir atrás do pensamento. “Esse é o lugar preferido da Clarice, ela escapa do racionalismo, da reflexão lógica, e leva o leitor para um lugar desconhecido, onde tudo pode acontecer. É o lugar da liberdade, da arte no seu mais pleno sentido por trás do pensamento.” Clarice propõe ao leitor que se deixe levar. “Ela dizia que adorava não entender, que lhe dava uma sensação óptima quando não entendia. O conto O ovo e a galinha é um dos seus preferidos porque ela não entendia esse conto.” [...]

[conferência, de Dezembro de 2012: no YT]   ;      [Outra, para Moçambique]

[... para a «Câmara dos Deputados»]    ;  [várias outras, em DEZ. de 2020]

- «podcast» do «Encontro de Leituras»