quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

«Guarda o silêncio que à solidão recortas» (Castro Mendes)

 - [pelas 11 e 50, no «Palácio do Paraíso», Mestre-FILO A. Land. solicitou que R. recomeçasse a enviar textos...; do último livro de L. F. C. M., um dos adquir.os com o CH. FNC de J., do Natal, escolheu-se o que segue]

PASTICHE DE OUTONO

Deixa o tempo pousar folhas no teu rosto
e as rugas cinzelar teres vivido.
E acalenta o que em ti pode morrer,
sem entender bem teres entendido.
Será mais longo o outono que viveres
junto ao que partirá para longe de ti.
Pode ranger o vento à tua porta,
ninguém mais saberá que estás aqui.
Deixa o tempo vergar tua mão solta,
desfazer as palavras que inventaste.
Guarda o silêncio que à solidão recortas.
Mais que verso perdido ou folha morta,
mais que o tempo deixado ao desvario,
saberás do tempo que o tempo não importa
pois não se escoa o tempo como um rio.

                        Luís Filipe (de) Castro Mendes, As manhãs que não conheces.  2025 (Jan.o), p. 67

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Zmab, 17.º Dia

 - mais um dia chuvoso, no caso, «morrinhento» - mar menos bravio -...; R. começa a pensar no regresso [ah, a falta do CH...; AQUI, tb.], lá para quinta, dia 6 [talvez por Tróia, percurso que há muitos, muitos anos não é percorrido...]; 
M. BKK. lê muito; será agora a única «interlocutora» de Leitura de R.; diz que está a gostar muito de «Sem destino» de Imre Kertesz;