- percurso habitual (Penha-Graça-CH); a olhar sem barreiras a Cidade; chuva contínua, a agradável diferença; mesmo assim, os TURIS estão nas filas costumeiras;
[ «Nem os turistas olham para a cidade. Interpõem o telemóvel. Em vez de ver, filmam, para ver depois.
Foi para isso que se deram ao trabalho de se deslocar fisicamente a Lisboa? Para tirar fotografias? É a melhor maneira de garantir que não estiveram cá.», MEC]
- no regresso, pelas 13, no «706», uma, vá lá, perguntava «se [o Autocarro] ia até à PRAIA»; se o Cais de S. Apolónia assim for designado, está certo;
- sem V. para a recente reimpressão de «Tisanas», foi ler o Posfácio de A. M. Gastão (***), no «CORR-FNC»; uma das TIS aí citadas e comentadas:
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Amsterdam. O canal é verde e oleoso. Parece feito de lubrificante. Passam pássaros. Parecem de papel. O carro eléctrico é a ampliação duma lagosta cúbica. A quem importam os factos? Cidade é igual a transformação e o que resta da natureza é só ponto de partida para a invenção.
*** «A Ronda da Noite», de 1 de Fevereiro;