![]()  | 
| mãe, 2023, cimento, ferro e pigmento (tb. na Galeria)  | 
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
Tratado da Mão (Esquerda) = Mãe; Paulo Brighenti
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
F. M.
- após o cada vez mais «rateado» «recarregamento» da «Mesa das Trocas», reencontro, pelas 10 e 25, com F. M. - regressado Mestre de I. e S., pela Mão de S. M. - ao Palácio «AA» [...]; ficou para depois, a conversa [...]
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Cruz na Porta = «desde ontem a cidade mudou» + «Receita de Ano Novo» (C. D. de A.)
- O Estaminet da Graça que nunca fecha - e onde predominam «Luso - Oficiantes» da 3.ª Idade - abriu hoje uma Excepção e fechou: Cruz na Porta..., sem identificar o falecido ....; como, ao lado, a Havaneza (tabacaria, sim, mas da Graça) tb. estava fechada, remete-se para o poema (talvez) de Campos:
Cruz na porta da tabacaria! 
Quem morreu? O próprio Alves? Dou 
Ao diabo o bem-estar que trazia. 
Desde ontem a cidade mudou.
Quem era? Ora, era quem eu via. 
Todos os dias o via. Estou 
Agora sem essa monotonia. 
Desde ontem a cidade mudou.
Ele era o dono da tabacaria. 
Um ponto de referência de quem sou. 
Eu passava ali de noite e de dia. 
Desde ontem a cidade mudou.
Meu coração tem pouca alegria, 
E isto diz que é morte aquilo onde
estou. 
Horror fechado da tabacaria! 
Desde ontem a cidade mudou.
Mas ao menos a ele alguém o via. 
Ele era fixo, eu, o que vou. 
Se morrer, não falto, e ninguém
diria: 
Desde ontem a cidade mudou.
14-10-1930
Atribuído a Campos, na edição de Cleonice Berardinelli, IN –
CM, Lisboa, 1992
[Bernardo Soares?]
- de resto, nesta bonita manhã de Sol de Inverno, enquanto R. «deambulava», cruzava-se com «estonteados TURIS; não largam o CH...; Clima abençoado?;
- quanto ao poema de Carlos Drummond de Andrade, AQUI, por exemplo
