sexta-feira, 22 de abril de 2022

«Onde estavas...» OU... Mapa do Dia + « o homem que se fingiu de jornalista estrangeiro» + «Parto» (À Av. da Liberdade, em epígrafe)

 - 8 e 10; no Átrio, «pontifica» M. G. («Ex-DIS.», ora Mestre de I. e S....); (mais de 1 e 90, de 91, mais «neto do que Filho da MAD.a) - «faz tudo», no «bom sentido», claro -  da «E. do Paraíso»...

- Dona GTT (a «mais nova de 9...») Lazarim, a 12 KM de Lamego, 15 anos: «nessa manhã andaria a CAVAR...» [literalmente, claro]

- Mestre P. de Jesus, DGD, Tramagal, colégio religioso, de Doroteias,  em Abrantes, 15 anos; disse que: «ainda tiveram Português [...]»;  as freiras disseram-lhes «que acontecera o pior que podia haver num país: as forças armadas contra o GOV....»; foram para a Capela rezar pela [...] e que as «Meninas foram ouvir Rádio» [...]

- Mestre L. F., DGD, DES, Santarém (liceu de), 15 anos: «estava a dormir..»

- Mestre P. M-H, HCA, Bombarral, Caldas da Rainha, 15 anos; disse que «ouvira o Rádio, de Madrugada e que, sorrateiro, deixando os pais a dormir, foi apanhar o comboio para a Festa, nas Caldas», acrescentou que assistira ao «Golpe das Caldas» (16 de Março)

- no «P2», do «Público», de domingo, 24, «dossiê», com «fotógrafo amador» - 29, transmontano, estudante de Direito, «Ex-Ranger», ex-alferes,  na Guiné [...] que só agora mostrou as fotografias da sua «infiltração», disfarçado de repórter estrangeiro  [...]

-poema de Alice Neto de Sousa no jornal «Mensagem»:«Parto»

Parto

À Avenida da Liberdade

O seio vai caído na calçada,
A mulher, anda a passos, contraídos,
Cada passo uma contração,
Uma sequência de partos perdidos,
Freados na liberdade ensaiada,
De uma mulher livre,
Descontrolada.

O ventre vem caído na estrada,
Algo mais vem de mão dada,
Tropeça, nas águas de parir,
Ajeita a placenta sem ver,
Deita na cama, sem dormir,
num vaso vazio, a verter.

Alice Neto de Sousa – Lisboa, Abril de 2022

- a 23 de Maio, uma (muito) Digressiva Crónica de Carmo Afonso, da Secção " na última página do «Público»
Recorte inicial:                  
Quem a fazia era o Armando Baptista-Bastos, mas quem a imortalizou foi o Herman José [...] Para quem não assistiu: o Baptista-Bastos situava cada conversa, e cada entrevistado, relativamente ao 25 de Abril. Interessava-o com indisfarçável curiosidade se determinado acontecimento tinha sido antes ou depois da revolução e, claro, como se tinha o seu interlocutor posicionado no grande evento. [...]