- [final de tarde tranquilo, em «descompressão», cuidadosamente planeada para este final de Estação ...]
- H. C. escolheu os jardins da G. para a entrevista e a leitura de dois poemas, em mais um P. da série «O POema ensina a cair», no Expresso
- Recorte da entrevista:
- A poesia serve para quê?
A poesia não serve. Costumo dizer que existem duas formas para a mesma aparente natureza da palavra: é serva quando é prática e a usamos para comunicar, seja qual for a intenção da frase; é senhora quando exerce o seu poder criador, estabelecendo as suas próprias regras e significados, provando-se tão inútil para o nosso dia-a-dia como um quadro, uma estátua ou o binómio de Newton.
- Recorte da entrevista:
- A poesia serve para quê?
A poesia não serve. Costumo dizer que existem duas formas para a mesma aparente natureza da palavra: é serva quando é prática e a usamos para comunicar, seja qual for a intenção da frase; é senhora quando exerce o seu poder criador, estabelecendo as suas próprias regras e significados, provando-se tão inútil para o nosso dia-a-dia como um quadro, uma estátua ou o binómio de Newton.