quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
M.ª Judite de Carvalho: a neta fala da avó...
- ... na Casa do Expresso, Inês Fraga, na Divisão «Palavra de Autor»;
poderá ser Complemento do registado em Maio - AQUI
poderá ser Complemento do registado em Maio - AQUI
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Do Japão a Lagos, à mesa do STP
- curto, o almoço, das 12 e 10 às 12 e 30...
- «como cerejas», a conversa começou com o cheiro da sopa e a lista das 12 obras, o Muro e Monginho; daí à Bica, e ao(s) Terramoto(s) foi um passo e outro ao Japão, onde C. N. viveu entre 02 e 06 - referências múltiplas depois, incluindo Lagos e o «espólio depenado», a MEMO, MOTIVO comum [...]
[«e o resto não se diz»; e se todas as conversas fossem assim...]
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
A menina que se «assustou» com a Fauna da «AA»...
- cerca das 15, à chegada ao «Castigo VOL.» (C. de R.), Mestre J. J. (de Graf.) chamou-lhe a atenção para a última página do «JL», n.º 1260, para a narrativa de Patrícia Portela...;
- pela idade, a situação AUTOBIO evocada terá ocorrido perto do ano 2000...
- pela idade, a situação AUTOBIO evocada terá ocorrido perto do ano 2000...
RECORTES:
[desta vez, não há; há que ir lá ler...]
sábado, 19 de janeiro de 2019
«Pessoa é brasileiro»...
- [13 e 15, Zmab...; de Exp., a anterior terá sido no Natal de 83?...]
...proclamou o empregado brasileiro do RITA (há 2 anos e meio em Portugal..), ao ver o livro de Pessoa sobre a mesa;
- e não foi logo à primeira que D. o convenceu do contrário...
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
«Viva o Rei!»
- «Viva o Rei! POrtugal terá TRabalho!»... [...]
- (12 e 45, a caminho da FNC, para levantar «Casa Azul»...)
- (12 e 45, a caminho da FNC, para levantar «Casa Azul»...)
- [...] gritava a Figura, Magra, Encovado Rosto, de sobretudo azul, e copo de plástico com líquido de cor «Pisang Anbom»... literalmente apoiada nos braços (da Estátua) de Chiado, em Frente (da)de Pessoa, para gáudio FotoTElemovelesco da Turistada aborrecida com este cinzento dia...Enevoado...
domingo, 13 de janeiro de 2019
Os Novos Marçanos Ou «entre Pizza e Vibrador»
- [manhã: «Docel», até às 10 e 15; daí, até às 12 e..., «FNC», para confirmar escolhas para o Projeto de L...;
- Lidl, cerca das 12 e 30:
- Deseja Número de Contribuinte?
- Não, já tenho um.
- pesadas cargas iam, em largas cestas, sobre as Espáduas dos Velhos Marçanos, Pedestres (Torga foi-o; o cunhado Z. M., eng. já reformado, também; hoje chamar-se-lhe-ia TRab. Infantil;
- os Novos Marçanos têm Asas Rodadas, de Infantil, nada...; o limite são «8 Kg.s...»; pagos ao minuto, ao Km., e ao «Inquérito de Satisfação»...; muitos, LUsoNETOS, fugidos da Venez., (re)Começam...
Na mochila levam uma pizza, um vibrador, o que for. São os estafetas do século XXI
domingo, 6 de janeiro de 2019
plantas (o extraordinário mundo introspectivo das) - Rosa Oliveira
[relido na Pausa, na Zmab...; abre a segunda Estação de 1819..]
o extraordinário mundo introspectivo das plantas
o extraordinário mundo introspectivo das plantas
morrem mudamente
estão doentes e não gritam
zangam-se umas com as outras
e connosco
e não esbracejam
e renascem em pouco tempo
se lhes dermos um pouco da nossa
pequena
mortal terra mortal
cobrem os crimes humanos
esquecidos na floresta do nosso
esquecimento
precisam de água como nós
em certas estações do ano e em certos
climas
embriagam-se afectivamente e descaem
nos nossos ombros
acompanham a música e o silêncio
caem soçobram
levantam-se
tudo isto sem saírem do mesmo sítio
as plantas podem viver dentro das
nossas unhas
detrás dos nossos olhos
levam tiros frágeis
disparados pelos nossos
neuróticos impulsos
compassados como a valsa
de mil tempos
as plantas respiram para dentro de
nós
usam itálicos como confetis
inventam inimigos
prosseguem
sou a pessoa que contempla as plantas
e não gosta de animais
os tais animais muito, muito lentos
que são as plantas
Rosa
Oliveira, Colóquio-Letras, n.º 198,
Maio/Agosto 2018, p. 180
[versão em errático, 2020 (Agosto), pp. 44, 45]:
o extraordinário mundo introspectivo das plantas
morrem mudamente
estão doentes
não gritam
zangam-se umas com as outras
e connosco
e não esbracejam
e renascem
se lhes dermos um pouco da nossa pequena
mortal terra mortal
cobrem os crimes humanos
esquecidos na floresta do nosso esquecimento
em certas estações do ano e em certos climas
embriagam-se afectivamente e descaem
nos nossos ombros
acompanham a música e o silêncio
caem soçobram levantam-se
sem saírem do mesmo sítio
as plantas crescem debaixo das unhas
detrás dos olhos
levam tiros frágeis
disparados pelos nossos
neuróticos impulsos
compassados como a valsa
de mil tempos
as plantas respiram para dentro de nós
usam itálicos como confetti
inventam inimigos
prosseguem
sou a pessoa que contempla as plantas
e não gosta de animais
os animais muito, muito lentos
que são as plantas
Rosa Oliveira, errático, 2020 (Agosto), pp. 44-45
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