- [retomando hábito de há 2 anos, na quinta, J. entrou no Qd.o do Arq. P. (ex-DT), para inscrever o poema abaixo...]
As crianças ardem.
E os animais
lentamente também eles
ardem no fundo dos espelhos.
Podes vê-las daqui:
mordem-se à luz dos seus cabelos.
Eugénio de Andrade, de O peso da sombra (1.ª ed: 1982)