O adulto «é aquilo que por erro sucede à criança.»
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Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.
Na última narrativa («Festa de Natal - indicação sobre o modo de se exigir chocolates») da Crónica publicada na p. 8 da Visão, de 27 de Dezembro de 2012 (uma das poucas leituras da Hibernação-Zmab),
Gonçalo M. Tavares chama-lhe «uma rápida definição de adulto» partindo dos versos de Pessoa-Campos:
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Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.
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[dístico do poema de Incipit «Grandes são os desertos e tudo é deserto» - fidedigno no Arquivo Pessoa NeT - AQUI]