quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Rugido, 7.º Dia

 - dia de chuva persistente, ainda que «miúda», não faz parar os Caminhantes nem a Rotação no(s) «Aibnb(s)» de baixo...; - pela 1.ª vez entrou na «Quinta» dos HERD.os do Sr. S.ões, para pedir o desbaste das pernadas que «perturbam» o ZT...;  

- na mala vieram vários livros, mas tem havido sobretudo «Matinées»; [na terça, oferecido à Mon.e o último de J. B.]; - [pagos os caminhos feitos pelo sr. L. V., há uma «estranha» ida ao Chão GENER.o a programar...]

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Dona L. na Zmab

 - e, ao segundo dia no Rugido, pelas 17 e 30, saiu surpreendentemente do ELEV a Dona L., vizinha do GLH...; com duas amigas, disse que vinha passar «o fim-de-semana» (no «AIRBNB» de baixo...)

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Rugido, 1.º Dia...

 ... da 3.ª Estadia de 2024; a General gostou mesmo de ir no ASC. [= Evento Hist.o, cerca de 12 anos depois.....]; 
- Mon.e disse «que vieram na semana passada» - dedicados à HERD. - ficou combinado um café para um destes dias...; 
- de resto, recuperada a Casa da Esq.a (por Herdeiros, certamente...) e algumas ruas, das mais Velhas, em (lenta) reconstrução...; [o Fogo, neste ano, arrasou por outras paragens...]

terça-feira, 10 de setembro de 2024

PALOMAR, Calvino: «Morder (-se) a Língua (três vezes)»

 - [reabrem o STP, o Palácio, M. vai iniciar o «3.º Degrau...]; reabre o «ALPA»,  com a releitura do momento: Palomar, de I. Calvino]:

RECORTE(S): [2 parágrafos iniciais]

     Numa época e num país no qual todos se pelam por proclamar opiniões ou juízos, o senhor Palomar ganhou o hábito de morder a língua três vezes antes de fazer qualquer afirmação. Se, à terceira dentada na língua, ainda está convencido daquilo que estava para dizer, di-lo; se não, fica calado. Com efeito, passa semanas e meses inteiros em silêncio
     Boas ocasiões para ficar calado nunca faltam, mas também acontece que o senhor Palomar lamente não ter dito alguma coisa que poderia ter dito no momento oportuno. Apercebe-se de que os factos confirmaram aquilo que ele pensava e que, se então tivesse exprimido o seu pensamento, talvez tivesse tido uma influência positiva qualquer, ainda que mínima, sobre o que aconteceu. Nestes casos o seu espírito divide-se entre a satisfação de ter visto com acerto e um sentimento de culpa pela sua excessiva reserva. Sentimentos ambos tão fortes que é tentado a traduzi-los por palavras; mas após ter mordido a língua três vezes, aliás, seis, convence-se de que não tem nenhum motivo de orgulho ou de remorso. [...]

[sublinhados acrescentados;do texto «Acerca do morder a língua», 1.º de  «Palomar na sociedade» (II «sub-parte» da III parte, «OS SILÊNCIOS DE PALOMAR »)

Italo Calvino (1923-1985), Palomar [1983], 2021, D. Quixote, p. 125-126