quinta-feira, 19 de novembro de 2020

«Os jogadores de Xadrez», não, por favor, avise...

A) 
-em nome do «Coro», falou R. B., para delicadamente solicitar ao Mestre «que avisasse previamente» quando o  Texto Literário tivesse Imagens, digamos, mais «fortes», alegando que certas «Almas Sensíveis» não «as aguentavam»
                               [«e o resto não se diz...»...]
- a E., em dia de D., e ao fim de 31 anos de CARR.( ainda que «parcialmente congelada»), nunca tinha acontecido «uma destas»...
- «soltou-se-lhe o Verbo», naturalmente.

B) 
Não foi nada fácil contactar directamente com Mestre Ricardo Reis. Na aldeia do «A. de Baixo», onde descansa na companhia de Mestre Alberto Caeiro, na "casa ao cimo do outeiro", imersos numa "Natureza sem Gente", o «sinal de Rede» é fraco, muito fraco. Mas lá se conseguiu, após muito «tecno-esforço».

Sempre elegante, desta vez não Indiferente, Mestre Reis declarou-se sensível ao «desconforto» (Palavra de Leonardo) «criado» por (em?) certas «almas sensíveis». «Sensível» à argumentação usada, reconheceu que «Os jogadores de Xadrez» é um texto «datado» (de 1916, por «ficção»), logo, inadequado ao (Tipo de) «Tempo sem Tempo ou fechado» (a)  que ora "decorre". Assim, comprometeu-se a voluntariamente autorizar que as «imagens violetas» desse poema sejam expurgadas de todas as edições e transcrições existentes, de modo a evitar, sobretudo, o seu uso por certos professores «irredutíveis» - palavra de P., V.
 («desculpa lá», ó V., «entras» neste «filme» ou «BD», «à má fila»...).

(a) expressões de Manuel Alegre, na entrevista concedida à «Revista E», do «Expresso», de 13 de Novembro de 2020, na página 16, pela ocasião do lançamento de Quando